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terça-feira, junho 06, 2006


moinho

terça-feira, março 08, 2005

Dia Internacional da Mulher 

PORQUÊ O DIA 8 DE MARÇO
Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve, ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias que, nas suas 16 horas, recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas. Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher". De então para cá o movimento a favor da emancipação da mulher tem tomado forma, tanto em Portugal como no resto do mundo.

O QUE SE PRETENDE COM A CELEBRAÇÃO DESTE DIA
Pretende-se chamar a atenção para o papel e a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber o seu papel na sociedade, contestar e rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.

sexta-feira, dezembro 03, 2004

Politica de Fundo 

Na RGA de 5ª feira entrou-se numa discussão sobre o financiamento que me parece mais importante do que acabou por ser falado, e falo por mim que também me concentrei em coisas inúteis em vez de ver a hipotese de discutir algo de bastante importante; o financiamento da Associação. A questão foi levantada por um aluno, tendo como exemplo a festa de Gala. A AE optou por fazer esta festa no Buddha Lx, o que significou não haver qualquer tipo de lucro, tal como estipulado com a gerência do mesmo. Esta foi uma excepção à regra, no sentido em que na maioria dos eventos a AE tenta obter um lucro. A questão que se põe é se deveria a AE investir muito mais em obter um maior lucro das suas actividades. A razão de ser desta questão não é apenas ter mais dinheiro, pois uma associação não tem um fim lucrativo, mas sim passa pelo facto de obtendo maior lucro, logo tendo mais dinheiro, a AE fica numa situação de maior poder de acção e de exigência. É toda uma lógica de investimento puro. Temos mais dinheiro, podemos fazer mais e melhor, atraíndo mais gente o que leva a um aumento das entradas, and so on... Esta multiplicação levará a um maior bem estar dos alunos, podendo a AE proporcionar muito mais coisas.
Existe ainda outro lado da questão também invocada que é o facto de tendo mais dinheiro, o poder reivindicativo também será maior, nomeadamente perante a Faculdade e Reitoria. Para qualquer ideia que a AE tivesse e fosse negada por qualquer daquelas instituições por razões financeiras, poderia sobrepor-se, deixando de haver uma dependência de patrocinios, tendo assim o poder de financiamento.

terça-feira, novembro 16, 2004

Passemos a esfregona para limpar o chão! 

É bom ver a AE cheia de povo que vem nem que seja para estar. Ainda melhor é verificar que há pessoal qe por lá passa realmente para ver o que há de novo. Se é ou não um sinal de mudança, logo se verá, mas acho que sim (ou talvez apenas queira que sim!). Agora que as pessoas parecem cada vez mais interessadas no que se passa, está na altura de dar um novo passo. Virar este activismo para o que realmente interessa; Qualidade de Vida! E por qualidade de vida não me estou a referir uma retrete, apesar de sentir que o caso retrete tenha sido um sinal de que algo está a mudar. Estou-me a referir a tudo o que se passa no Campus, aquelas coisas que não achamos correctas e sobre as quais devemos questionar e eventualmente ir contra tal como se passou quando viram que a WC da AE tinha uma chave! E não há melhor sitio onde começar, do que passar pela AE e dizer o que te vai na mente.
Eu sei que isto não varia muito do que já mencionei anteriormente, mas não deixa de ser um assunto no qual se deve insistir. Trata-se do dia-a-dia de cada um, e se se é possivel por uma retrete, é possivel por muito mais...

segunda-feira, novembro 01, 2004

Uma nova AE 

Este não é um texto fácil de escrever, não só porque não o queria escrever mas também porque não penso que alguém o desejasse ler. Quando se aceita o convite para participar numa direcção de uma Associação de Estudantes, principalmente depois de já lá ter estado um ano, tem de se pensar em inovar, em analizar o trabalho das AE's anteriores e tentar fazer melhor.

Fazer melhor não é só ser mais eficiente, mais atento aos promenores que regulam a vida quotidiana de uma AE; não é só projectar uma melhor imagem da AE; não é só manter em funcionamento as antigas actividades; não é só voltar recorrentemente às mesmas questões de sempre, mantendo as mesmas estratégias; não é definitivamente fazer só a nossa obrigação.

Para mim é mais, tem de ser mais que isso. Para projectar uma nova imagem tem de se ter realmente uma nova imagem; tem de se ouvir os problemas dos alunos e actuar imediatamente; tem de se ter projectos, prioridades de que dependamos, que tenhamos de cumprir; tem que se querer realmente trazer os alunos para dentro da AE e antes disso para dentro da Faculdade; não nos podemos contentar com aquilo que fazemos sempre e ficar contentes quando as coisas correm bem, porque isso não é mais que a nossa obrigação.

Isto traz-me ao verdadeiro problema que eu queria tratar neste texto. Não só não me sinto contente com o rumo que esta Ae está a seguir, como não me sinto contente com o trabalho que estou a realizar dentro desta AE. Se é só isto que é suposto fazer como vice-presidente de uma AE então só me restam duas hipóteses: ou me demito por não achar que estou a fazer um bom trabalho; ou tento melhorar tudo aquilo que posso para que me sinta bem dentro da AE.
Como não quero sequer considerar a primeira hipótese, como acredito em todos e como acho que muito advém da minha inércia, só me resta optar pela renovação.

A partir do momento em que faço esta opção não posso deixar de exigir o máximo de mim mesmo, e como os projectos que desejo realizar não se podem realizar sozinhos, peço-vos que façam esta mesma opção. A partir de agora estarei empenhado em mudar esta AE e tudo o que ficar aquém dos meus objectivos será considerado um falhanço, algo que não vou aceitar.

Para começar esta renovação eis alguns dos projectos que quero implementar já esta semana:

- Projecto "Qualidade de vida"
Este é um projecto já em andamento, tendo já conseguido alertar a Acção Social para algumas anomalias em relação à fraca qualidade da alimentação no Campus. Agora compete-nos fiscalizar a implementação das medidas prometidas e realizar, já esta semana um inquérito sobre a qualidade da alimentação desde Setembro. Mas não pode ficar por aqui... para além da alimentação temos a questão da falta de espaços de convívio dentro do Campus, a falta de atractivos para manter os alunos na Faculdade para além do periodo de aulas e muitas outras questões. Primeiro acho urgente enviar um documento à direcção da Faculdade e da Reitoria com as nossas pretensões, depois tem de se pressionar a Acção Social para reabri o bar da residência ou pelo menos para que autorizem os alunos da FDUNL a permanecer naquele local pois trata-se do único em que se pode conviver com algum conforto.

- Projecto "Nova imagem"
Para se ter uma nova imagem tem de se trabalhar para isso. Já foram feitas algumas pequenas alterações como o investimento no site, a nova disposição da AE, a máquina de café para atrair os alunos para dentro da AE ou a nova variedade de imprensa escrita dentro da Associação. Mas parece-me pouco, não penso que será assim que os estudantes entrarão em contacto com a AE. Para isso temos de "trazer" realmente os alunos para a AE, quer seja através de iniciativas parcialmente lideradas por alunos externos à direcção ou através de convites expressos aos membros para que ajudem os elementos dos variados departamentos dentro da direcção. Parece-me também essencial unir os alunos dentro dos próprios anos através da criação o quanto antes de comissões de curso e de delegados de turma. Uma nova AE só o poderá ser se fizermos o nosso melhor para tentar resolver os problemas dos alunos, tanto os antigos (anonimato, estatuto especial para realização de exames fora de época, avaliação mais transparente..) como os novos (questão das multas por exemplo). A questão da informação também é essencial, impõe-se um Nova.Direito quinzenal a funcionar num novo formato em que todos apoiam o "Litos" escrevendo os próprios textos e entregando-os antecipadamente.

Existem ainda outros projectos em que temos de nos empenhar, quer através de apoio directo dos membros da direcção como através de outras pessoas de fora para nos ajudarem. Temos ainda muitas outras coisas com que nos procupar como o "Clube de Debates" ou o "Arraial".

Não pretendi com este texto esgotar todos os assuntos dentro da Associação, mas sim lançar um debate quanto mais não seja dentro da AE, sobre o nosso papel na Faculdade e sobre aquilo que realmente queremos fazer. Não nos podemos esquecer que ainda enfrentamos grandes desafios e principalmente não podemos desmoralizar. Sou o primeiro a assumir a minha culpa nesta inércia em que caímos sem poder deixar de salientar que isto não é generalizado, estamos a trabalhar bem em muitos campos, mas para mim não chega.

Se não estivermos colectivamente dispostos a melhorar e a dar o máximo de nós, sem descurar a nossa vida pessoal e estudantil, eu sou o primeiro a aceitar abandonar este projecto porque, como disse (e não me esquecerei) no princípio deste texto, não espero menos que o impossível...


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